Metas de Leitura para 2019

Olá, queridos leitores!

É com muita alegria que venho compartilhar com vocês minhas metas de leitura para 2019.

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Foto: Pexels (via Pixabay)

Seguindo o mesmo esquema de 2018, minha proposta é a de deixar de lado a ideia de metas em números. Assim, propus para o ano de 2019 algumas metas, e vou listá-las abaixo e comentar um pouquinho sobre cada uma delas:

  • Ler mais livros nacionais (de preferência, contemporâneos):

Eu confesso que tinha um certo preconceito em relação à literatura nacional contemporânea. Parte desse preconceito se deve a uma leitura ruim que foi uma decepção, mas cometi a grave injustiça de generalizar. Não vou citar o livro, porque não tenho uma crítica construtiva a fazer; simplesmente acredito que o fato de eu não ter gostado se deve às minhas preferências literárias e não à habilidade de quem  o escreveu (até porque muita gente adorou). Mas felizmente li dois ebooks nacionais que gostei e mudaram minha forma de encarar a literatura nacional, e inclusive fiz review deles (Meu Medo de Amar e Krystallo: Jornada para Além das Fronteiras). Assim, me propus para 2019 ler mais livros nacionais, sejam físicos, sejam ebooks, e dos mais variados gêneros.

Ainda dentro desta meta, coloquei três livros que quero ler este ano, mas sem especificar o mês em que devo lê-los:

a) Nunca Houve um Castelo, da Martha Batalha, pois só li coisas maravilhosas a respeito dele, e o ganhei de presente de Natal da minha sogra, o que só facilita as coisas;

b) Pequena Londres, da Maria Angélica Constantino, que tive o prazer de conhecer pessoalmente e por acidente enquanto conversava com amigos num restaurante, falando sobre literatura nacional. Outra curiosidade, para quem também se interessar, é que a autora reside em Londrina/PR, minha cidade também!

c) Árvores tímidas: Um livro sobre Transtorno Bipolar, da Bia Ribeiro, autora também do blog Bipolar e Afins, que sigo já há algum tempo, e gosto muito dos posts dela. Eu não sou bipolar, mas tenho alguém na família que é, e creio que o mínimo que posso fazer pela pessoa é tentar sempre conhecer mais sobre o assunto. Compreender também é amar.

  • Ler mais livros de autores canadenses:

Então eu e meu marido talvez um dia deixemos o país para nos aventurarmos em outro país, muito provavelmente no Canadá. Por que deixar o país? Por que o Canadá? Bom, eu nem sei bem ao certo se conseguiremos, mas muita coisa aconteceu em 2018, não apenas em termos políticos, mas em geral, que me deixou um pouco triste em relação às pessoas do meu próprio país. É inacreditável que justo eu, que sempre gostei tanto do Brasil, sempre falei que antes de viajar para fora, era preciso conhecê-lo (e já conheci boa parte dele), e que também sempre fui aquela pessoa que tem fé na humanidade (tenho mesmo, sabe), tenha de certo modo desistido do meu país. Vi que alguns valores estão completamente deturpados aqui no Brasil e me desanima muito a ideia de que meus filhos tenham que herdar essa “bagunça” toda, para não dizer outras palavras. Somado a isso, tem o fato de que meu marido não vê futuro em sua carreira acadêmica por aqui, onde a hostilidade tem sido cada vez maior aos professores em geral. Eu não ligo muito para uma carreira profissional, como ele, que sempre soube exatamente o que queria fazer da vida profissionalmente, de modo que, para mim, desde que tenhamos qualidade de vida, consigamos pagar nossas contas, uma família unida e amorosa, e um lugar para chamar de lar, estarei realizada. Estamos pensando no Canadá pelas comodidades que o país oferece em vários aspectos: ainda é um país que fica na América, com uma política de imigração mais aberta, tem alta qualidade de vida, é um país majoritariamente frio (já que odiamos o calor, e, com ele, minhas alergias têm piorado cada vez mais, principalmente em situações de estresse), tem como língua oficial um idioma que sabemos falar (o inglês — desde que a gente não vá para o Quebec), saúde gratuita e escola de qualidade gratuita para nossos filhos, para início de conversa.

Ainda estamos estudando sobre o assunto, e, como uma boa leitora, creio que a literatura canadense pode me dar algumas ideias do que esperar da cultura do país. Por falta de indicações e maiores conhecimentos sobre autores canadenses, só separei dois livros, mas é bom para começar de algum lugar:

a) O Conto da Aia, de Margaret Atwood, pois é um livro que está parado em casa há um bom tempo.

b) Anne of Green Gables, de Lucy Maud Montgomery, por ser um clássico da literatura canadense, creio ser uma leitura imprescindível.

  • Ler mais poesia: 

Eu amo poesias! Sempre gostei. Acabo lendo menos, por que eles têm, em geral, menos visibilidade que livros de histórias. Mas percebi pelas estatísticas do blog, que meu post mais acessado de todos os tempos foi minha resenha sobre o livro o que o sol faz com as flores, da Rupi Kaur, e descobri como tem crescido o número de pessoas se interessando por poesia. Coloquei 1 livro apenas como meta por enquanto:

a) eu tenho sérios poemas mentais, de Pedro Salomão, o que também converge com a minha meta de literatura nacional.

  • Ler mais mais quadrinhos:

Sigo algumas contas no Instagram de Quadrinhos (@foradoplastico é meu favorito), e sempre me interesso por vários deles. Eu parei de comprar quadrinhos físicos tem um tempo já, com exceção de alguns que coleciono (Calvin & Hobbes e Macanudo), mas tudo que eu puder ler na versão digital, lerei, ainda mais que agora temos um tablet em casa! Também só coloquei uma HQ por enquanto, porque todos que vi ainda preciso comprar:

a) Fun Home: uma tragicomédia em família, de Alisson Bechdel, que foi uma das muitas HQs que me chamaram atenção nas contas do IG que sigo.


Alguém já leu algum dos livros que coloquei na lista? E teriam mais recomendações e sugestões de leitura que se encaixam nas minhas metas literárias? Fiquem à vontade para deixar os nomes dos livros nos comentários! Agradeço desde já! E que nossas leituras de 2019 sejam todas maravilhosas!

12 comentários

  1. Oies! Uau, vai com tudo com suas metas e espero que dê tudo certo na futura viagem e moradia no Canadá. Sobre as indicações vou deixar algumas: literatura brasileira contemporânea gosto de Ainda estou aqui (Marcelo Rubens Paiva); K- Relato de uma busca (Bernardo Kucinski); e A resistência (Julián Fuks) todos tratam sobre a ditadura. Um livro que gostei muito que trata sobre a depressão é o Depois do azul (ÉLAINE TURGEON), a autora é canadense. E por fim, eu sou apaixonada e fico babando nas graphic novels dos gêmeos Fábio Moon & Gabriel Bá (não sei se vc conhece), eu li a adaptação deles de Dois irmãos (Milton Hatoum), e estou economizando aqui Como falar com garotas em festas e Daytripper, que só vejo elogios. Bjos

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  2. Adorei suas metas! Também quero ler mais poesia, mas ao contrário de vc, não sou super fã desse estilo literário. Preciso me identificar muito com autora (o) ou tema, rs… mas preciso fazer essa meta talvez justamente para quebrar minhas barreiras com a poesia.
    Um abraço!

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