Little People, Big Dreams: Yayoi Kusama

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Como uma grande fã de Yayoi Kusama, fiquei muito feliz em saber que uma das minhas coleções de livros infantis favorita está para lançar uma biografia ilustrada dela. Estou falando da coleção “Gente pequena, grandes sonhos”, em português, ou, “Little People, Big Dreams”, na versão original, em inglês, a que tive acesso em ler antes do lançamento* (o livro já se encontra em pré-venda na Amazon, na versão e-book e capa dura).

O lançamento oficial se dará no dia 04 de fevereiro de 2025, ou seja, muito em breve.

Depois de ter lido uma graphic novel sobre Yayoi, este sim voltado para o público adulto, foi bastante satisfatório que pude agora mostrar um pouco da história dessa grande artista através de um livro mais adequado ao meu filho (e faz algum tempo já que eu procurava um livro infantil sobre ela).

As ilustrações são bem lindas e fofas, bem como coloridas e chamativas, como só poderíamos esperar de um livro que venha a narrar a vida de Yayoi Kusama. Mas eu acho que ele tem o mérito maior de capturar a essência do desejo de Kusama em se tornar uma artista, apesar de todo o desincentivo da família.

Essa parte em específico, fez meu filho dizer as seguintes palavras “que triste essa história, mamãe”. Mas eu adiantei que a história não seria triste para sempre, e seguimos na leitura. Meu filho ficou maravilhado com o grande sonho de Yayoi em se tornar artista, e pude ver seus olhos se arregalando quando chegamos na parte em que Georgia O’Keeffe responde Yayoi, ainda como aspirante a ter seu nome reconhecido.

Outra coisa que, no nosso caso, como descendentes de japoneses, acho muito legal, é a possibilidade de mostrar ao meu filho que existem artistas de grande sucesso que são amarelos como nós. É uma preocupação que tenho na educação do meu filho, mostrar representatividade e letramento racial.

Sei que o livro consegue passar a mensagem muito bem, porque também tenho em casa uma criança de quatro anos, que como a maioria, acredito, adora desenhar. Mas logo que terminamos a leitura, mostrei fotos de algumas das obras de Yayoi, falei das instalações, e ele não quis simplesmente desenhar. Meu filho pediu especificamente por pincéis e tintas, porque queria pintar “igual a Yayoi”. E fomos lá então, por as mãos à obra, literalmente. Essa é a forma como posso lhes contar que a leitura funcionou muito bem aqui em casa, e o motivo pela qual recomendo demais a leitura. Para os pais que não estão familiarizados ainda com o trabalho de Yayoi, essa também é uma grande oportunidade. Afinal, aqui em casa, sempre aprendo muito também com os livros infantis que leio para meu filho.