O passeio de domingo, quando fomos a São Paulo (06/11/2022), foi para juntar as duas coisas que mais amo em viagens: livrarias e cafés.
Eu conheci o lugar pelo instagram, e, surpreendentemente, primeiro o Cuia Café, depois a Megafauna. Alguém que eu sigo (não vou me lembrar para poder dar os créditos e agradecer, infelizmente), esteve lá e, apaixonada pelas fotos, fui atrás de saber onde era.
Para minha alegria, coloquei o Cuia Café na programação, e meus irmãos e suas companheiras, toparam ir. A ideia era acordar mais de boa no domingo (exceto meu irmão que ia participar de uma prova de meia maratona), tomar café em casa mesmo, pro Naoki curtir também um pouco mais a casa dos tios, e depois sair já mais perto das 11:00 para ir à livraria e depois comer por lá mesmo.
Só fazendo um parênteses aqui, para falar da estadia nossa na casa do meu irmão, e como isso foi um marco de tradição da minha família. Quando eu e meus irmãos éramos crianças, íamos, com bastante frequência, passar as férias na casa dos meus tios. Levar Naoki para passar um tempo na casa do meu irmão, portanto, foi reviver essa fase tão nostálgica para mim. Meu irmão estava muito ansioso para receber o sobrinho, e bom, Naoki simplesmente adorou! Obrigada, Leo&Cah, por nos hospedar.
Voltando ao tema do post, acabamos saindo um pouco mais tarde que o previsto, e mesmo de carro, o trajeto era de cerca de uns 30 min de carro (aos domingos e feriados).
Livraria:
A livraria e o café dividem o mesmo espaço, no histórico Edifício Copan, em São Paulo. Não sei dizer há quantos anos eu não passava em frente ao Copan a pé, mais de duas décadas, ouso chutar. Mas estar ali depois de tanto tempo foi surreal de alguma forma.
O Copan mesmo, embora famoso, projeto de Oscar Niemeyer, encontra-se em processo de reforma, e, portanto, com a tela de segurança que vocês podem ver na foto abaixo, que, infelizmente, não deve sair tão rápido já que o trâmite de sua restauração tem sido demorado.

Nos arredores, há bastante opções de estacionamentos pagos. Como só íamos à livraria+café, não foi preciso pensar num ponto estratégico para deixar o carro, mas se a ideia for se deslocar depois a pé pelo centro, fica a dica para planejar bem onde deixar o seu veículo, ou até se não seria o caso de pegar um Uber/transporte público.
A livraria tem a proposta de diversidade e acolhimento para toda a sua cadeia, dos livros, aos leitores, passando, claro, pelos livreiros. E, esse acolhimento é real, porque, até como mãe-leitora, me senti muito bem-vinda lá. Naoki ficou tão à vontade que além de pedir para ler (adivinhem?) “Nada na vida me assusta”, ainda quis mamar por lá. Se quiser saber mais sobre a livraria, confira no site deles, está imperdível.
Na ocasião, lembro de ter visto bastante pais com crianças na livraria, alguns liam para elas também, ou as próprias crianças folheavam os livros (cena linda de se ver, sério). Mas em geral, a rotatividade de clientes é bem alta na parte da livraria, com algumas exceções de pessoas que se sentam e querem curtir o ambiente com calma.

Aproveito esse post também para divulgar o vídeo que meu irmão Thomas postou em seu canal, o vlog inclui esse gostoso passeio pela livraria (além do MAC). Assim vocês podem ter uma ideia visual melhor desse lugar tão maravilhoso.
E agora, fiquem com as minhas fotos.




Mesmo antes de ter filho, eu SEMPRE gostei muito de xeretar pelo acervo infantil e/ou infanto-juvenil, porque eu gosto muito de ver que tipos de livros hoje as crianças e jovens leitores têm à disposição. Mas agora, eu praticamente só ando pelas seções de livros infantis. Então, assim como fiz no post do MAC, vou deixar os títulos infantis que me chamaram a atenção nessa visita à Megafauna.


Depois de dar aquela sondada pelos livros, chegou a hora de comer.

Café e Restaurante:
O café e restaurante Cuia tem como chef Bel Coelho, e devo já adiantar que, é bem provável que você fique tentado a provar tudo que tem no menu deles. Você pode conferi-lo aqui (mas uma vez estando lá, prepare a câmera para o QR code).
O espaço interno é concorrido, pelo menos de domingo, que foi o que enfrentamos. Mas como chegamos com folga de horário para queimar até a hora de irmos para o aeroporto, foi tranquilo esperar vagar mesa para 7 (com direito a cadeirão pro Naoki). Mas há mesas externas também, talvez menos concorridas. A experiência, porém, de comer cercado de livros é inusitada e muito valorizada por mim.

Foram bem variados os pratos pedidos, e todos gostaram bastante do que comeram. Vamos lá.
- Eu e minha cunhada pedimos: costelinha de porco ao molho de melaço de cana com canjiquinha, cogumelos e couve kale;
- João e Naoki, menos exploradores, foram de: pão de queijo Serra da Canastra;
- Leo: baião de dois com feijão manteiguinha, pimenta de cheiro, abóbora e linguiça artesanal;
- Thomas: hambúrguer de carne de porco, boursin de ovelha, vinagrete de rabanete e fritas;
- Kaori: choripan com linguiça artesanal, picles de tubérculos e queijo boursin de leite de ovelha.
Os preços, você pode conferir no link do cardápio que deixei acima. Não são baratos, mas nem esperava que fosse, até pela produção das fotos no insta deles.
Houve um pequeno desencontro no nosso pedido, e o prato de um dos meus irmãos simplesmente não foi lançado. Eles pediram desculpas e, apesar da demora depois no preparo, ele disse que valeu a pena a espera. Era o hambúrguer, só para constar. Parecia bem apetitoso mesmo. Infelizmente, só consegui fotografar o meu próprio prato (mas eles aparecem no vídeo do Thomas). O molho de melaço me lembrou muito do sabor de molho barbecue, mas achei mais suave e mais gostoso. Já a canjiquinha, achei simplesmente maravilhosa (eu amo comida que leva ingredientes à base de milho, ok?)

Para fins de registro também, devo dizer que foi a primeira vez que Naoki ficou tanto tempo sentado num restaurante. É verdade que recorri ao uso de telas para contornar o tempo de espera, e que houve bastante ajuda dos tios para distraí-lo brincando, ou mesmo de terceiros, os vizinhos de mesa, que o deixavam curioso o suficiente (se você foi uma das vítimas dos olhares curiosos do Naoki, peço desde já minhas desculpas). Mas, não foi a única vez que esses “métodos” foram postos à prova. A diferença é que, na ocasião, realmente o manteve distraído, feliz e com o pote de atenção devidamente preenchido.

Pessoal pediu sobremesas também, mas eu já estava bem satisfeita e só pedi um café coado (coadão). João foi de cookie de chocolate e castanha do Pará e coadão também (que ele achou muito bom e foi bem elogioso). Mas me espantou mesmo foi que ele tenha gostado do cookie, porque até onde eu sabia, ele não gostava de castanha do Pará, mas aprovou a nut na receita. Na mesa ainda, recordo que rolaram pedidos de curau de milho, mousse de chocolate, gelatina de cachaça e mel, banana brulle e telha de especiarias brasileiras e mousse de chocolate, doce de bacuri, creme de cumaru e farofa de castanha do Pará. Sim, pessoal caprichou nos pedidos.
Foi uma manhã/começo de tarde para lá de deliciosa(o), que rendeu momentos que sei que vou ainda me recordar com carinho por muito tempo.
Onde fica a livraria e o café?
LIVRARIA MEGAFAUNA
Endereço Livraria:
Av. Ipiranga, 200 – loja 53 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP, 01046-010
Horários: de terças a sábados das 10:00 – 21:00 e aos domingos das 10:00 – 18:00. Fechado às segundas-feiras.
CUIA CAFÉ
Endereço café/restaurante:
Av. Ipiranga, 200 – loja 48 – República, São Paulo – SP, 01046-010 (na prática, são juntos, nem uma porta ou parede os separam)
Horários: de terças a sábados das 10:00 – 23:00 e aos domingos das 10:00 – 18:00. Fechado às segundas-feiras.
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