The Broad Museum – Los Angeles

Dentro do circuito de museus imperdíveis de Los Angeles está o The Broad Museum, que conta com obras de arte contemporânea bem legais e, a melhor parte, a entrada é inteiramente gratuita!

O The Broad fica bem no centro de Los Angeles, próximo a vários outros lugares de visita obrigatória para os amantes de livros, artes, cultura e afins! Só pra citar alguns deles, que já tiveram inclusive posts ou menções aqui no blog: o Grand Central Market, a Biblioteca Pública, a livraria The Last Bookstore, o Disney Concert Hall, etc.

Fundado pelo filantropo Eli Broad, o museu abriu suas portas em plena Grand Avenue, em setembro de 2015, após acordos de subsídios com o governo local. O museu conta com mais de 2.000 peças de obras de cerca de 200 artistas[1].

Para visitá-lo, há duas formas que eu recomendo: ou você deverá chegar cedo (1 hora antes de abrir, em dias de semana ou não-feriados, por exemplo) e aguardar na fila (que pode ficar grandinha, sim, e foi a nossa opção), ou você pode se programar pra isso, considerando que sempre um mês antes eles abrem a reserva de tickets online para o próximo mês. Por exemplo, agora dia 1º de setembro eles abriram as admissões para o mês de outubro de 2018.

Esta segunda opção é altamente recomendada para aqueles que desejarem visitar também as atrações de Yayoi Kusama, que são as salas de espelho infinito, ou, em inglês, Infinity Mirror Rooms. São duas salas: a Longing for eternity, em exibição desde 2017, e a Infinity Mirrored Room, em exibição desde 2015. Não é possível a reserva de tickets para tais programações. O conselho que o próprio museu dá é de reservar os tickets para entrada no museu logo no primeiro horário, e, assim que adentrar o museu, já correr para reservar um lugar na atração desejada.  Mas saiba, mesmo você reservando sua admissão ao museu no primeiro horário, não há garantia nenhuma de que conseguirá desfrutar da experiência das salas de Kusama. Sei que pode parecer um absurdo, mas faz parte da proposta da artista que o museu apenas respeita. Kusama queria exatamente que a experiência das salas infinitas fosse vivida por poucas pessoas. E aí o porquê de esgotarem tão rapidamente as vagas para as visitas. Cada pessoa deverá ingressar sozinha na sala, e a experiência dura apenas alguns segundos (30 ou 45s, não me lembro ao certo). A maioria das pessoas faz um vídeo ou uma selfie dentro da sala. E quando veem, já acabou seu tempo. É realmente para ser uma experiência única em suas vidas. Só que com tantas pessoas querendo, e só sendo possível entrar uma a uma, logo toda a agenda do dia se vê lotada. Nós mesmos não chegamos a visitar nenhuma das salas, mesmo ficando na fila uma hora antes do museu abrir. Uma pena.

Vou deixar as fotos do site deles abaixo para vocês entenderem o que são essas salas de espelho infinito:

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Foto: Divulgação – Infinity Mirrored Room
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Foto: Divulgação – Longing for Eternity

Mas se não conseguir visitá-las, não fique frustrado. O museu tem muito mais, e vale a pena o passeio e a espera de 1 hora na fila, principalmente porque é inteiramente gratuito. Leve água e passe protetor solar, porque o sol e calor Los Angeles não são brincadeira, não! E durante esse tempo de espera, se você estiver em um grupo familiar ou de amigos, por exemplo, aproveite enquanto um fica na fila, e vá fazer umas fotos legais da fachada do museu, porque ele em si já é um grande atrativo! Que museu mais lindo! O que acham?

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Foto: Thomas Ueda

Fora isso, aguce seus instintos artísticos e críticos, porque arte contemporânea exige mente aberta, não é mesmo? Eu confesso que não é meu estilo preferido de arte, mas adorei a visita. Foi a primeira vez que eu me deparei cara-a-cara com obras de grandes artistas como Roy Litchtenstein, Keith Haring, Jeff Koons, Andy Warhol, dentre outros, só para citar alguns bem famosos. Só por eles já valia a visita, mas descobri muito mais, e é isso que tanto amo quando vou visitar algum museu, descobrir novas artes, novos nomes, novas formas, novos conceitos.

As fotos abaixo contêm obras do acervo permanente do museu. De tempos em tempos, porém, o The Broad exibe obras temporárias e rotativas, então é bom se programar visitando o site do museu.

 

Conseguiu reconhecer a obra de algum artista? Se não, talvez seja bom dar uma sondada nos nomes que falei lá em cima.

O tempo de passeio estimado é de até duas horas. Fomos de manhã, logo que o museu abriu. Eu particularmente acredito que seja o melhor horário, porque ainda não está tão quente e depois ainda dá para fazer bastante coisa no restante do dia ali por Downtown mesmo.

Por fim, o atendimento dos funcionários lá foi excelente, no local há também um refeitório (Otium), para quem tiver fome (não conhecemos, porque já havíamos tomado café da manhã no Starbucks próximo ao local, mais informações ao final do post). Para completar o passeio, há, claro, uma lojinha de souvenirs, para os que amam lembrancinhas como eu, e ah! a limpeza do museu é impecável, inclusive dos banheiros. Nota 10 para eles!

Volto fácil, e recomendo sempre!


Informações adicionais sobre o museu:

Entrada gratuita

Tempo de espera estimado (sem reserva de ingresso antecipado): 60-90min em dias de semana (não-feriados) e 2 a 3 horas em finais de semana e feriados.

Endereço: 221 S Grand Ave, Los Angeles, CA 90012, EUA

Horários de funcionamento: Fechado às segundas. De terça e quarta, das 11:00 às 17:00. De quinta e sexta, das 11:00 às 20:00. Sábado, das 10:00 às 20:00 e Domingo das 10:00 às 18:00. Não abre nos feriados de Labor’s Day, Dia de Ação de Graças e Natal.

Estacionamento: dispõem de estacionamento – valor de U$15.00 por 3 horas, com adicional de U$5.00 a cada 15min, nos dias de semana; U$15.00 para o dia todo aos finais de semana.


Starbucks que eu falei, para quem tiver interesse é esse daqui debaixo. Um dos  mais lindos que já estive.

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Localização: 200 S Grand Ave, Los Angeles, CA 90012, EUA


[1] Fonte: Wikipedia.

Veja mais fotos de Los Angeles aqui.

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3 comentários

  1. Já estive tantas vezes em LA, mas não conheço DTLA como gostaria. A cada viagem para LA penso: dessa vez vou conhecer bem DT … os planos acabam sendo outros e DT fica para outra vez … conheço o The Broad só por fotos e acho lindo. Quem sabe numa próxima viagem …

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