Quem me acompanha também pelo instagram sabe que estive o final de semana retrasado no Rio de Janeiro. Quem não sabia, fica aí uma dica, então, pra me seguir por lá também, pois sempre rola um conteúdo extra ou às vezes mais em tempo real hahaha.
Embora tenha sido uma visita super rápida à cidade maravilhosa, foi bastante feliz e fortuita essa ida logo após a minha leitura de Nunca Houve um Castelo. Vi a cidade com outros olhos. Eu já estive no Rio algumas vezes, a maioria em ocasiões assim, com muito pouco tempo para de fato curtir a cidade. Então resolvi fazer esse post em primeiro lugar (sim, pretendo fazer outros ainda dessa visitinha ao Rio), para você que, assim como eu talvez tenha pouco tempo para passear pela capital carioca.
Eu tive menos de 48h para aproveitar, mas fiz um quadro no Trello mesmo assim, que foi maravilhosamente complementado pelo meu querido irmão (já ensinei como mexer no Trello neste post aqui). Vou contar num post futuro meus outros passeios (e alguns percursos literários), mas vou indicar o CCBB hoje, antes de mais nada, porque acredito que com poucas horas para ficar no Rio, seja um dos lugares que vale muito a pena visitar. Por ficar também em pleno centro histórico, e desde que você não vá de domingo (que é praticamente tudo fechado), já pode aproveitar para fazer diversos outros passeios pela região.
Você pode também sempre se programar e verificar o que há de exibição no Centro Cultural Banco do Brasil na página deles. Eu não me importei muito com a programação, de verdade, até porque eu nem teria muito tempo para apreciar qualquer evento. Mas vale a pena dar uma olhada na agenda deles, porque sempre pode ter algo que lhe interesse (até um pouco antes da nossa ida, por exemplo, estava acontecendo um evento bem legal sobre animação da Dreamworks). No dia que fomos (num domingo), havia uma apresentação de harpistas da Croácia, como parte do Festival Internacional de Harpas. Ah, a entrada era totalmente franca, mas não entramos porque eu teria ainda de almoçar e ainda correr pro aeroporto do galeão.
Creio que a vantagem de ter ido de domingo e que não estava acontecendo nenhuma exposição no dia foi a de podermos tirar algumas fotos com mais tranquilidade. O prédio é lindo e realmente vale boas fotos; ele foi construído em 1880, mas só em 1920 passou a pertencer ao Banco do Brasil, que decidiu preservá-lo como centro cultural em 1989, e assim continua operando. Foi uma grande pena meu marido ter se esquecido de levar a câmera, então as fotos foram todas feitas pelo celular. Dica razoável: vá mais preparado que nós hahaha.
Outra coisa interessante se você estiver com pouco tempo na cidade, é que o CCBB reúne dois símbolos muito próprios do Rio: a Confeitaria Colombo e a Livraria da Travessa. Eu até hoje não comi nada na Confeitaria Colombo, mas dessa vez até poderia, porque lá estava bem tranquilo, ao contrário da loja principal que costuma estar lotada. A Confeitaria Colombo do CCBB, claro, é bem menor, mas pelo que percebi, o cardápio é o mesmo da loja principal. Para clientes ourocard, há um desconto de 20% na conta (taxas de serviço não inclusas). Eu não sei o quanto isso efetivamente faz diferença, verdade seja dita. Pelo que entendi, os preços no CCBB são um pouco mais altos, mas também… se você já está ali e quer conhecer a Colombo, não vejo porque chiar por conta disso.
A Livraria da Travessa do CCBB também é bem menor que as outras que visitei, mas mesmo enxuta, ela brilha aos olhos de qualquer bibliófilo. Também conta com produtos (diversos de livros) que são vendidos em outras lojas, de modo que, a meu ver, você não perde nada nesse quesito. Eu mesma só fui comprar meus estimados souvenires nessa loja, e comprei livro em outra, maior. Comprei cartões postais que eram aquarelas de paisagens e cenas cariocas típicas e um jogo de marcadores de página magnéticos. Um deles, inclusive, já foi de brinde para a vencedora do sorteio de Persépolis, realizado exclusivamente no meu Instagram.





Há outro Café, ainda, anexo à Livraria (Lilia Café), que aparece nas fotos. Não fomos em nenhum dos cafés porque (1) tomamos café da manhã já tarde, em outro lugar, (2) eu teria que almoçar em breve. Na Colombo há opções de almoço também, mas bem restritas.

Estou deixando o CCBB como dica de passeio no Rio, mas claro que é para quem quiser ir para uma pegada mais cultural. De todas as vezes que fui ao Rio, eu nunca sequer entrei na água! No máximo coloquei meus pés nela, mas já andei sim pela orla de Ipanema, fui ver o povo aplaudir o sol no Arpoador, caminhei pela Lagoa Rodrigo de Freitas, pela Praia do Flamengo, andei com aquelas bikes do Itaú, subi o Morro da Urca… são propostas bem diferentes de passeio, claro, e também muito prazerosas! Mas justamente por já ter feito tudo isso, dessa última vez me permiti um passeio mais cultural, que eu realmente adoro!
No mais, volto com outras postagens culturais do Rio, não necessariamente seguidas, pois ainda tenho livros a trazer para vocês, mas sigam acompanhando, que eles virão!
Gratidão sempre!

Oies Isa! Ah que lindas fotos, mesmo com o celular! Aqui em SP tbm tem um CCBB e é realmente de encher os olhos, mas não temos disponíveis a Colombo ou a Travessa hahaha.
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É um CCBB que também quero conhecer, mesmo sem Colombo e Travessa hahaha 😘
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Que lugar encantador! Um sonho! Adorei conhecer mesmo por fotos. ♥♥
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Prédio incrível! A arquitetura, retrato da Belle Époque. Que pena ninguém mais fazer uma construção assim.
Desejo ver o restante do Rio que vocês foram, hahaha.
Ah, o marido! Olha ele aí, finalmente o vi. Um abraço, João! E obrigado pelas fotos lindas que você também tira.
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Também acho uma pena não construírem mais nada assim. Grande abraço nosso, e muito obrigada!
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