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"A literatura é uma oferta de espaço" – Georges-Arthur Goldschmidt

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Tag: Editora Aleph

Curiosidades de “Androides sonham com ovelhas elétricas” e Blade Runner

Eu havia feito um vídeo sobre o livro “Androides sonham com ovelhas elétricas”, do Philip K. Dick. Infelizmente, o canal do qual eu participava encerrou suas atividades e ficou um pouco solto esse post aqui no blog. Mas mesmo assim eu optei por deixar para vocês o conteúdo dele, falando sobre outras coisas do livro….

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Olá, leitores lindos! Hoje já chego abrindo o dia com uma indicação de leitura. Não é uma resenha, e portanto não há post correspondente no blog. Só eu querendo dividir com vcs algo que considero especial pra mim. «Através do Espelho», de Jostein Gaarder é um livro que li há anos, na minha adolescência, mais especificamente. E foi uma leitura que me marcou muito! É até hoje um favoritado da vida! É o livro que escolhi pro autor autografar, quase 10 anos atrás, e inclusive tive um blog na adolescência cujo nome foi uma singela homenagem a esse livro. Chamava-se Polindo Meu Espelho. Vou deixar a sinopse aqui pra vcs, e logo abaixo a minha passagem favorita do livro. Alguém já leu esse livro tb? O que achou? «Esta é a história de Cecília Skotbu, uma menina que vive intensamente. As coisas que vai aprendendo ela anota num caderninho. Ali ela escreveu, por exemplo: "Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos". Cecília passa quase o tempo todo em seu quarto, deitada na cama. Ela esta morrendo. Sua história é uma preparação para a morte — e por isso é também um mergulho na vida. Ela morre como quem viaja, prestando atenção em tudo. Através de seu olhar profundo, o outro lado do espelho se torna um pouco mais claro para nós». «Quando eu morrer, o fio de prata de um colar de pérolas vai se arrebentar, e todas as pérolas, lisinhas e acetinadas, vão rolar pela terra e correr de volta para a casa delas, para suas mães-ostras lá no fundo do mar. Quem vai mergulhar e apanhar minhas pérolas depois que eu tiver ido embora? Quem vai saber que elas eram minhas? Quem vai adivinhar que antigamente, há muito tempo, o mundo inteiro pendia em torno do meu pescoço?» #josteingaarder #companhiadasletras #atravesdoespelho #bookstagram #percursosliterarios #euamolivros #bibliófilos
Bom dia, leitores. Td bem com vcs? Espero que sim. Aqui, infelizmente, por mais que eu esteja sendo arrebatada c/ leituras incríveis, a musa da inspiração ñ tem me prestado visitas há algum tempo, e creio que as resenhas estejam prejudicadas. É o caso de Kindred, de Octavia Butler. Que livro incrível! Me faltam palavras para descrevê-lo, porém. Ainda assim, a vontade de compartilhar minhas impressões é maior que meu grau de insatisfação c/ minhas próprias notas, pq Butler não é algo que lemos e nos calamos a respeito. Sua escrita é bastante simples, o que torna a leitura muito fluida e agradável. No livro, Butler brinca com linha temporal, sem se preocupar em desenvolver sua teoria sobre viagem no tempo, o que me agrada muito, pois prefiro sci-fis que foquem nas relações interpessoais, na profundidade dos personagens, e ñ na aparência de cientificidade em si: quanto menos jargão técnico, mais incrível eu acho a obra. No caso, o foco está justamente na abordagem da escravidão, sobretudo pela perspectiva feminina. Dana é uma mulher negra que vive no ano de 1976 e que se vê, em várias situações, transportada diretamente ao século XIX, em pleno período escravista. Embora ela consiga estabelecer a relação de causa que a leve para o passado e que a traga de volta ao seu presente, ela logo compreende também que tem muito pouco controle sobre isso. Mas pior mesmo é quando ela percebe que tem muito pouco controle sobre sua própria vida e sua liberdade quando se vê lançada à condição de escrava. Um livro incrível que trata do racismo, de empoderamento feminino, escravidão e divisão de classe de forma facilmente assimilável e, ainda assim, de forma muito tocante. Pro pessoal do clubinho que leu A Resposta, creio que Kindred seria um ótimo livro para continuarmos o debate. Talvez o @rodrigoeoslivros possa opinar sobre isso, pq sei que ele leu também este livro. E vc, já leu Kindred ou algum outro livro da grande dama da ficção científica? Vamos papear, e quem sabe eu me sinta mais inspirada para falar do livro. #kindred #octaviaebutler #octaviabutler #leiamulheres #leiamulheresnegras #leiascifi #bookstagram #bibliófilos #morrobranco
Chegaram meus cartões de "Swimming Lessons", um deles assinado pela própria escritora, Claire Fuller! Esse livro, infelizmente, ainda não foi traduzido aqui, mas espero que alguma editora o traga, para que mais livros da autora sejam conhecidos pelo público brasileiro. Eu ainda não iniciei a leitura dele, pois, como disse quando mostrei o livro pela primeira vez, ficará para o próximo ano (que já nem dista tanto). Mas, só pra falar um pouco mais sobre Swimming Lessons, a premissa da história é sobre um casamento problemático. Ingrid escreve cartas a seu marido Gil contando-lhe algumas verdades sobre seu casamento. Mas ela nunca lhe entrega essas cartas. Em vez disso, ela as guarda em meio à sua vasta coleção de livros que acumulou ao longo dos anos. Quando escreve sua última carta, ela simplesmente desaparece numa praia, deixando as filhas e Gil pra trás. Anos depois, Gil tem a impressão de ver Ingrid através de uma vitrine de uma livraria, mas acredita que seja um engano devido à sua própria condição senil. Uma das filhas, porém, que nunca acreditou que sua mãe tenha se afogado, cuida de seu pai e começa a buscar respostas sobre o que teria acontecido à sua mãe. O que ela não percebe, porém, é que as respostas já estão todas à sua volta, em meio à todos os livros que igualmente ficaram para trás. Ahhh, estou super curiosa pra ler essa história!!! #delivrosdepresente #ClaireFuller #swimminglessons #bookofthemonth #bookstagram #bibliófilos
Bom dia, leitores lindos. Hoje compartilho com vcs minhas impressões sobre a obra "A desumanização", de Valter Hugo Mãe, livro que escolhi pro mês de novembro como leitura p/ o #ClubedoCuringa. Halldora, conhecida como Halla, tem apenas 11 anos de idade quando perde sua irmã gêmea, Sigridur. Dizem que a conexão entre gêmeos é algo único e incomparável com qualquer outro vínculo. Não tenho gêmeos na família, e nem amigos que sejam gêmeos, então tenho muita pouca familiaridade no assunto, apenas presunções. Mas o próprio Valter Hugo Mãe nascera sem a vida de seu gêmeo Casimiro como companhia. Não sei como é crescer imaginando como seria essa convivência que nunca existiu, mas VHM com certeza passou muito tempo assombrado por tais pensamentos, e diz que sempre combateu suas tristezas com as músicas do islandês Hilmar Örn Hilmarsson, a quem igualmente dedica a obra, lado a lado a Casimiro, e por isso a história se passa nas frias terras da Islândia. A desumanização é um romance sobre o luto. Não consigo descrever de forma mais clara e simples, e creio assim bastar, porque o luto já é um sentimento muito complexo. Em termos de narrativa, não há verdadeiramente um enredo, embora possamos perceber a passagem do tempo e a tomada de ações majoritariamente (auto)destrutivas. São os personagens vivendo o luto cada um à sua maneira. Sei que o livro pode não agradar a muitas pessoas, justamente por ter uma pegada mais introspectiva e ser bem parado, o que não quer dizer nem um pouco que se trata de uma leitura leve. Mas eu simplesmente me apaixonei pelo livro, e gosto MUITO de leituras introspectivas, então sou suspeita. Ainda, devo acrescentar que ler uma obra de uma beleza singular no português lusitano só tornou essa experiência ainda mais rica e grandiosa. Por favor, leiam minha resenha completa e veja algumas passagens que destaquei no post do blog. Agradeço de ❤ Link na bio. #valterhugomae #literaturaportuguesa #valterhugolemos #bibliotecaazul #editoraglobo #bookstagram #bibliófilos

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