Já haviam me pedido para eu fazer um post mensal com esse tema, mas devido à correria e as muitas demandas da pandemia (trabalho em dobro, maternidade, etc), não tinha conseguido me organizar sequer para um segundo post sob a tag. Assim, finalmente venho trazer um compilado das passagens ao longo das leituras feitas até agora e colocar as minhas favoritas aqui para compartilhar com vocês.
Lembrando que, se você quiser um balanço geral das minhas leituras do primeiro semestre (e julho também), teve um post sobre isso aqui.
- The Fussy baby book – William e Martha Sears – ainda não teve resenha do livro aqui, mas é um livro que amei ler, agora na maternidade, sobre bebês de alta demanda (temos um por aqui hehe). Acredito que todos bebês têm altas demandas sim, mas alguns as deixam mais claras (se insurgem se as coisas não estão do seu agrado, por exemplo). De modo geral, o livro me fez ver que se o bebê aparenta estar saudável, não há porque ficar procurando motivos para o comportamento tão efusivo dele. Cada bebê é de um jeito. Alguns são mais calminhos, outros são mais agitados. Pare de comparar seu bebê, e pare de dizer à mãe alheia qualquer coisa que dê a entender que ela está falhando no seu papel de mãe se você sabe que ela é uma mãe amorosa.

“Se a criança sente que ela pode confiar em seus cuidadores, ela eventualmente irá aprender a fazer suas demandas de um modo mais socialmente aceitável, em vez de sobrecarregar todo o ambiente de cuidado. Com pais ambos respondendo e sabiamente dirigindo-se às suas demandas, a criança de alta demanda vem a se tornar uma pessoa com determinação, alguém que irá lutar por seus direitos. […] Necessidades que são atendidas antecipadamente na vida desaparecem. Necessidades que são deixadas desatendidas nunca desaparecem totalmente.” (tradução livre)
- A vida secreta dos escritores – Guillaume Musso – já teve uma breve resenha dele no IG. Acho que essa dispensa comentários. Basta analisarmos um momento qualquer de nossas vidas.

“Como a vida é diferente quando a vivemos e quando a dissecamos mais tarde”.
- Ao Farol – Virginia Woolf – conta com resenha também no IG. – essa passagem eu lembrei do meu marido. Queria muito que ele lesse. Me identifiquei com essa passagem porque meu marido tem o costume de ser muito franco hahahaha, mas a verdade é que nem todas as verdades precisam ser ditas, porque algumas machucam, incomodam e não têm benefício algum para a pessoa que a escuta. Me perdoe por te expor assim, João, mas era essa a passagem que um dia eu queria falar a respeito com você e fomos interrompidos pelo Naoki:
“Buscar a verdade com essa espantosa falta de consideração pelos sentimentos alheios, rasgar os tênues véus da civilização tão cruelmente, tão brutalmente, constituía para ela um ultraje tão horrível à decência humana que, sem replicar, ofuscada e cega, baixou a cabeça como que para deixar que a cortante saraivada de granizo, o jorro de água suja lhe conspurcasse sem nenhum revide. Não havia nada a dizer.”
- Anne de Avonlea – L. M. Montgomerry – Várias passagens me marcaram nessa leitura, ainda sem resenha. Vou deixar só uma, que achei a essência do pensamento positivo, se você souber interpretá-la nesse sentido:

“Você dificilmente falhará completamente em apenas um dia, e ainda há muitos dias pela frente.”
- A caderneta de endereços vermelha – Sofia Lundberg – Teve resenha no IG. Dispensa comentários.

“Eu desejo tudo de bom para você. […] Muito sol para iluminar os seus dias, com chuva suficiente para poder apreciar o sol. Muita alegria para expandir a sua alma, dores suficientes para conseguir apreciar os pequenos momentos de felicidade. E muitos amigos para dizer adeus de tempos em tempos.”
- A Segunda Vida de Missy – Beth Morrey – Teve resenha no IG.

Essa passagem tem uma conotação especial para mim agora no início da maternidade, mas ela me remete a tantos outros momentos difíceis da minha vida: uma nova escola, um término de namoro, os primeiros meses num emprego… em geral, seja qual for o momento difícil por qual você esteja passando, posso lhe oferecer essas palavras como um alento:
“Com o tempo vai ficar mais fácil, ele tinha dita. As coisas ficam, não é? A maioria delas, pelo menos”.