Com a Páscoa chegando, e as leituras fluindo devagar por aqui, decidi usar um pouco a criatividade para bolar uma tag temática. Fiquem à vontade para responder, mas não deixem de me mencionar (caso seja no Instagram) ou de linkar para esta página para que eu possa ver as respostas de vocês também.
- Ovo – que livro te tornou leitor(a)?
Não sei se posso dizer que ele me tornou leitora, porque já havia lido até que razoavelmente antes dele, mas é o livro que me fez perceber que ler podia ser algo prazeroso. O Mundo de Sofia – Jostein Gaarder.
- Coelho – um livro que fez você se tornar fã de um(a) autor(a)/saga e quis popular sua estante com todos os outros livros desse(a) mesmo(a) autor(a):
Todo mundo conheceu John Boyne por causa de O Menino do Pijama Listrado, o que, sinceramente, acho uma pena. Não que o livro não seja bom. Ele é, mas também é voltado para um público mais jovem, o que faz com que alguns adultos tenham certa resistência a lerem outras coisas do autor acreditando que tenha a mesma “vibe”. Mas comigo foi um pouco diferente. Comecei com O Garoto no Convés, que fica no meio termo, para jovens leitores, mas certamente não para crianças. Gostei tanto que aí sim fui ver qual era a d’O Menino do Pijama Listrado. Não li todos ainda, mas meus favoritos do autor são: Uma História de Solidão, As Fúrias Invisíveis do Coração, e Crippen (ainda não publicado no Brasil), todos para o público adulto.
- Cordeiro – um livro que apesar de amar, você desapegaria porque acredita que outras pessoas deveriam lê-lo:
Pensando em pequenos leitores, eu abriria mão de Extraordinário – R.J. Palácio, porque acho o livro muito importante para que as crianças e adolescentes cresçam com mais empatia e também se sintam mais acolhidas enquanto atravessam essas fases que podem ser bem cruéis.
Já para adultos, um livro que eu sairia até distribuindo de porta em porta se pudesse e daria até o meu exemplar se preciso fosse, seria com certeza Pequeno Manual Antirracista – Djamila Ribeiro.
- Girassol – um livro que te trouxe luz e esperança:
Brasil, Construtor de ruínas – Eliane Brum. Por incrível que pareça, pelo título, sim, esse foi o livro que me trouxe esperanças e muita, muita luz, graças à lucidez dessa jornalista e escritora incrível que é Eliane Brum. Foi o livro que li para acalmar meus ânimos ao pensar sobre o país que estava deixando para meu filho.
- Pão e vinho – um livro que alimenta sua alma:
O que seria um livro que alimenta nossa alma? Acredito que é aquele livro capaz de nos trazer para o centro de nós mesmos, que consegue resgatar o que temos de melhor e nos lembrar de fazer disso nossa essência. Acho que para mim, esse livro foi A Elegância do Ouriço – Muriel Barbery.
- Quaresma – um livro que você leu bem devagar para que não acabasse:
Ultimamente tenho lido bem devagar, porque findou minha licença maternidade, e conciliar trabalho, afazeres domésticos e cuidar de um bebê em tempo integral é um grande desafio. As leituras ficaram concentradas para o período do cochilo matutino do meu filho (que é curtíssimo) e para a noite, quando ele embala bem no sono. Mas o último livro que li bem devagar propositalmente, com medo de acabar e que me provocou uma ressaca literária sem precedentes foi A Terra inteira e o céu infinito – Ruth Ozeki.
- Colomba Pascal – um livro que você daria a alguém de presente como um pedido de trégua:
O livro que daria de presente para selar um acordo de paz com alguém seria Anxious People – Fredrik Backman, que mostra as facetas mais humanas possíveis das pessoas, mesmo das aparentemente mais idiotas como nós mesmos podemos ser às vezes.
E aí? Gostaram da tag?
Desejo a quem for de comemorar a data, uma feliz Páscoa, e para os que não são de comemorar, que tenham um excelente feriado de descanso, ficando em casa, hein?
Que tag perfeita. Já vou me programar aqui pra responder. Amei.💜💜
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